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Adobe desiste de comprar o Figma

Regulamentações Forçam Rescisão do Acordo de US$ 20 Bilhões



Em uma reviravolta surpreendente, a tão aguardada fusão entre a Adobe e a Figma foi oficialmente abandonada nesta segunda-feira. O acordo, inicialmente avaliado em impressionantes US$ 20 bilhões, enfrentou crescente escrutínio por parte dos reguladores do Reino Unido e da União Europeia, resultando na decisão mútua de rescisão.


Como parte do término, a Adobe concordou em pagar à Figma uma taxa de rescisão reversa substancial de US$ 1 bilhão em dinheiro. O ano de 2023, que viu diversas fusões no setor de tecnologia, testemunhou não apenas alianças bem-sucedidas, mas também obstáculos significativos, com a tentativa da Adobe de adquirir a plataforma de design de produto Figma ganhando destaque.


Apesar da visão compartilhada de redefinir o futuro da criatividade e produtividade, as discordâncias regulatórias tornaram impossível avançar com o acordo. Os órgãos reguladores, especialmente na Europa e no Reino Unido, expressaram preocupações sobre o quase monopólio da Adobe no mercado de software de design.


O argumento central dos reguladores foi a apreensão de que a aquisição da Figma pela Adobe, uma plataforma de rápido crescimento mais popular do que o próprio Adobe XD, poderia sufocar a inovação que poderia prosperar se a Figma permanecesse independente.


Em declarações conjuntas, representantes da Adobe e da Figma afirmaram discordar veementemente das descobertas regulatórias, mas concluíram que é do melhor interesse de ambas as empresas seguir caminhos independentes. "Embora compartilhemos a visão de redefinir o futuro da criatividade, estamos bem posicionados para capitalizar oportunidades de mercado e nossa missão de impactar o mundo por meio de experiências digitais personalizadas", afirmaram as empresas.


A desistência do acordo marca um ponto de virada inesperado, especialmente após milhares de horas dedicadas a explicar as diferenças entre os negócios e produtos das duas empresas. A Adobe afirmou que não enxerga mais um caminho claro para a aprovação regulatória e, assim, arquivou o acordo que teria sido uma das maiores aquisições de uma startup de software.


A comunidade de designers, desde o anúncio da fusão em setembro de 2022, expressou preocupações que agora parecem ter sido legitimadas pelos reguladores. Embora não tenha sido o desfecho esperado, as empresas permanecem otimistas sobre seus futuros independentes e o potencial de continuar inovando no cenário de design.

Fique atento para mais atualizações sobre o impacto dessa decisão e suas ramificações no mundo do design e da tecnologia.


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